Videogame: mais que um passatempo, um estimulante cerebral

Já se foi o tempo em que jogar videogame era apenas um reles passatempo. Jogos eletrônicos envolvem percepção e reação a uma grande série de estímulos, exigindo tomadas de decisão rápidas para a solução de problemas, tornando jogadores com habilidades mais apuradas. 

Um novo estudo publicado na revista científica Neuroimage: Reports indica que videogames podem ter uma influência positiva na capacidade e velocidade de tomar decisões e também nas integrações sensoriais e motoras.  

Na pesquisa, que considerou como gamers aquelas pessoas que jogavam 5 horas ou mais por semana, e menos do que isso, não-gamers, os participantes tiveram que realizar tarefas em que seu tempo de reação, tomada de decisões e atividade cerebral eram avaliados durante o imageamento. Para avaliar as diferenças entre cérebros dos participantes, os cientistas utilizaram imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) enquanto tarefas eram realizadas. 

Imagem: Freepik

Dos 47 participantes, 28 jogavam videogame e 19 não tinham esse costume. Quem se saiu melhor foram aqueles que já cultivavam o hábito dos jogos, tornando-se melhores na tomada de decisões, tempo de resposta e atividade cerebral. 

O estudo, segundo os autores, começa a trazer luz à maneira com a qual os games alteram o cérebro para melhorar o desempenho na realização de tarefas e suas implicações no aumento da atividade específica à realização de tarefas. 

Os achados, apesar de empolgantes, têm suas limitações, pois não avaliou se outras diferenças cognitivas foram afetadas além dos resultados voltados aos videogames, mas os primeiros passos na área já foram dados e são animadores! 

Hélen Durante
Hélen Durante
Enstusiasta do saber, cozinheira por hobby e redatora do site TecnoNews com o intuito de trazer notícias em primeira mão com total transparência e seriedade.

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