Nada de rotular publicações feitas na rede social profissional LinkedIn e no buscador Bing como fake news!
Essa foi a decisão tomada pela Microsoft que, com a medida, pretende fugir das acusações de estar “censurando” o discurso on-line.
Brad Smith, presidente da Microsoft, declarou à agência de notícias Bloomberg: “Não acho que as pessoas queiram que os governos lhes digam o que é verdadeiro ou falso. E não acho que a população esteja realmente interessada em que as empresas de tecnologia definam isso”.
Smith ainda complementa que o objetivo é fornecer mais informações sobre quem está falando e o que estão dizendo como forma de permitir que os usuários tenham seu próprio julgamento sobre se o conteúdo é verdadeiro.
“Não podemos tropeçar e usar o que outros podem considerar censura como tática”, pontuou o presidente da Microsoft.
Muitos parlamentares norte-americanos acusam essas big techs de “sufocar as vozes da direita” depois que o ex-presidente Donald Trump teve os perfis banidos das redes. Elas alegam que o republicano disseminou informações falsas para incitar a violência na invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.
A decisão pode ser uma resposta à reação negativa enfrentada pelo Facebook e Twitter depois das tentativas de sinalizar e remover posts com informações rotuladas como enganosas.